sábado, 19 de dezembro de 2009

Mais uma vez era véspera de Natal. Parecia que a alegria e o desejo de presentear se espalhavam por todos os lados, menos no lar da família Souza. Há mais de quatro meses o pai estava muito doente. Neste Natal não haveria presentes para os filhos, e a geladeira estava vazia.

As cinco crianças olhavam pela janela ansiando por alguma coisa especial nesse dia tão esperado. "Como seria bom se alguém viesse!", suspiravam ansiosas. A noite foi passando, e ninguém chegou. A mãe colocou seus filhos na cama. Eles estavam decepcionados. No entanto, adormeceram rápido. Logo todos estavam dormindo.

O dia do Natal chegou, e mais uma vez os cinco pequenos assumiram seus postos na janela. A mãe orava fervorosamente, pedindo que Deus enviasse algum alimento para seus filhos e para seu marido enfermo.

O dia foi chegando ao fim quando se ouviram batidas na porta. Será que alguém havia se lembrado deles? Quando a mãe abriu a porta, deparou-se com um homem amável carregando um cesto cheio de mantimentos e presentes para toda a família. As crianças abraçaram-no efusivamente, dizendo: "Que bom que você veio! Que bom que você veio! Achamos que ninguém se lembraria de nós!"

Há dois mil anos, outra família estava com problemas. Seu caso parecia insolúvel. Mas no momento certo veio o presente, o dom que trouxe alegria, paz e esperança a todos. Essa família é a humanidade. Por quatro mil anos as pessoas haviam ansiado e esperado por algo melhor, mas a escuridão ficava cada vez maior.

Então veio o presente: "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gálatas 4.4). Ele foi chamado Jesus, "porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1.21).

Nenhum comentário:

Postar um comentário